E quando chega o irmãozinho?
A chegada de um irmão mais novo pode gerar insegurança no filho mais velho, especialmente pela perda da posição de filho único uma transição que, para algumas crianças, é particularmente desafiadora. A percepção de que precisará dividir a atenção antes dedicada exclusivamente a ela pode desencadear sentimentos de ciúmes e alterações comportamentais.
Quando essa adaptação não ocorre de forma tranquila, é comum surgirem comportamentos como irritabilidade, agressividade, choro frequente, desobediência e até mesmo regressões em habilidades já adquiridas.
A forma como a criança é incluída na nova dinâmica familiar é determinante nesse processo. É fundamental que os pais estejam atentos para que o filho não se sinta excluído ou rejeitado em razão das demandas naturais do recém-nascido. Apesar de o bebê exigir cuidados intensivos, é essencial garantir que o filho mais velho continue recebendo atenção e afeto.
Esse período requer paciência, diálogo constante e estratégias para favorecer a adaptação. Conversar abertamente com a criança, envolvê-la em pequenas tarefas relacionadas ao bebê, de forma lúdica e respeitosa e assegurar momentos exclusivos com os pais são atitudes que fortalecem o vínculo e reforçam o sentimento de pertencimento e amor.

“Quando um novo bebê chega, o filho mais velho também precisa de acolhimento. Com presença, afeto e diálogo, ele aprende que o amor dos pais não se divide — se multiplica.”